A agricultura evolui a cada dia. Nos últimos anos tivemos grandes mudanças nos sistemas agrícolas que impactaram de maneira significativa o manejo de plantas daninhas. Um dos exemplos, a proibição da queima da cana-de-açúcar, fez com que a palhada presente acima do solo, selecionasse algumas determinadas espécies, como por exemplo as cordas- de-viola.
Atualmente, outro sistema entra em discussão. Trata-se do sistema de semeadura em linhas cruzadas. O tema já é estudo da EMBRAPA para a cultura da soja, (http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/90175/1/CT98.pdf).
Alguns trabalhos relatam que a produção final das culturas nesse sistema se mantém, além do que, os custos de maquinário e compactação do solo aumentam, criando certas desvantagens. Por outro lado, deve-se pensar no controle de plantas daninhas.
Alguns trabalhos mostram que a semeadura cruzada, facilita o sombreamento da área e impede o desenvolvimento inicial do mato. Avaliando-se especificamente as plantas daninhas, um estudo feito na Dinamarca mostrou que a semeadura cruzada, elevou a produtividade final do milho devido ao impedimento físico ao desenvolvimento de plantas daninhas (Jacob Weiner). Em alguns casos, chegou-se a reduzir em até 72% da biomassa seca das plantas daninhas. O trabalho pode ser consultado no site da Revista Weed Research.
(http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/wre.12101/abstract;jsessionid=E91AE0FFE5AE0141E2082A7EB47CC23E.f01t02). Fonte das fotos (A-Science Daily: http://www.sciencedaily.com/releases/2015/01/150113111615.htm; B- Globo Rural online).
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